História da Cachaça

A Origem da Cana:

Gênero Saccharum officinarum
Ilha de Papua, na Nova Guiné
Migrações náuticas dos habitantes da região do Oceano Pacífico

A Cana chega às Américas  

Cristovam Colombo:
–1492: Descobre a América
–1493: Introduz a cana na República Dominicana

Pedro Alvares Cabral:
– 1.500: descobre o Brasil e trás mudas de cana da Ilha da Madeira

Martim Afonso de Sousa:
– 1.530: expedição para povoar as novas terras e introduz a cana-de-açúcar

1º Registro de produção de açúcar:
– 1516 – Ilha de Itamaracá / PE

E a cachaça?

Na produção de açucar, é gerado um subproduto chamado cagaça, a borra gerada nesse processo de produção, posteriormente era dado para o cachaço (porco macho), que engordava e ficava forte. 

A fermentação dessa borra foi observada pelos escravizados que, após experimentarem, ficavam mais alegres. Assim, aliviavam um pouco toda a tristeza ocasionada pela escravidão e, com mais alegria, produziam mais. Dessa forma, os senhores de engenho começaram a incentivar esse costume.

Por fim, a cagaça fermentada virou a cachaça.

Os primeiros registros ocorreram somente a partir do século XVII e o consumo era restrito apenas à colônia.

– 1619: a cachaça já era o principal produto do país;
– 1647: uma carta régia proibiu a produção e o comercio da aguardente de cana;
– 1660: Revolta da Cachaça – senhores de engenho do RJ derrubam o governador Salvador Correia de Sá;

– 13 de setembro de 1661: a produção foi liberada pela regente Luíza de Gusmão
– No dia 13 de setembro passou-se a comemorar o Dia Nacional da Cachaça (2010);

A cachaça ganha força e passa a ser símbolo de movimentos nacionalistas:
– Inconfidência Mineira
– Semana de 22, Mário de Andrade (Os Eufemismos da Cachaça)
– 2005: A cachaça vira moda na França e a caipirinha é a bebida do verão Europeu
– 2006: A caipirinha é eleita pela revista Wallpaper como o drink mais “quente” do século.

– 2012: A cachaça é reconhecida como produto típico brasileiro pelo governo dos EUA e não precisa mais ser rotulada como “Brazilian Rum”. Viva!